Ulius, o Obtuso

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Granges Porres da Humanidade: fictícios ou não.


Eventualmente vou fazer uma homenagem a algum grande “porre” registrado nas páginas da literatura. Nessa primeira postagem, como não podia deixar de ser, vamos começar pelo começo! O porre primordial. Pelo menos o primeiro a ser documentado: Noé!
Ele mesmo: o salvador da humanidade. O homem que teve o descabimento de pôr um casal de muriçocas na Arca.
Está em Gênesis 9:20-25.
Está registrado que Noé possuía uma vinha, e, certo dia, apareceu em sua tenda embriagado e completamente nu: o primeiro grande papelão da história da humanidade. Possivelmente o pai da ressaca moral. Seu filho Cam, ao vê-lo, em vez de ajudá-lo, saiu da tenda e foi dar ciência aos dois irmãos, Sem e Jafé, da situação do pai. Ambos os irmãos foram até a tenda, e, para não olhar para o pai, aproximaram-se de costas e cobriram-no com uma túnica. Noé ao acordar ficou sabendo do que fez Cam, e, não podendo amaldiçoá-lo, pois Cam havia sido abençoado por Deus, amaldiçoou Canaã, seu neto: “Maldito seja Canaã, servo dos servos seja aos seus irmãos”.
O tempo passa, o tempo voa, mas os homens continuam agindo do mesmo modo.
Enquanto eu, Ulius, escrevo, escuto "Ritchie Blackmore's Rainbow", de 1975